Após 13 anos, o Rio Grande do Norte volta a participar do Programa de Pesquisa para o SUS, que terá um investimento de R$ 4 milhões para o estado. Foto: Carmem Félix/ GovRN
A pesquisa científica em saúde no Rio Grande do Norte recebeu um importante reforço nesta quinta-feira (11). Após 13 anos, o Rio Grande do Norte volta a participar do Programa de Pesquisa para o SUS, que terá um investimento de R$ 4 milhões para o estado.
A abertura da chamada foi feita pela governadora Fátima Bezerra em evento no Centro Administrativo. “Esse investimento só está sendo possível graças ao que fizemos para organizar o sistema de fomento à pesquisa do nosso estado, o que não foi fácil. E um investimento como esse, no final, significa avanço na qualidade de vida e na dignidade do nosso povo”, disse a governadora.
O financiamento e coordenação das pesquisas são partilhados entre o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) e da Fundação de Amparo e Promoção da Ciência, Tecnologia e Inovação do RN (Fapern), com R$ 1 milhão, e o Ministério da Saúde, através do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que indicou R$ 3 milhões. “O SUS pode ser um imenso campo de pesquisa e desenvolvimento, que foi colocado em desgraça durante a gestão federal anterior. Agora, podemos olhar para frente e ver que os investimentos em ciência fazem parte dessa reconstrução do nosso país”, completou o secretário de Saúde Pública Alexandre Motta.
O montante de 2025 é maior do que a soma de todos os outros editais que o RN participou, entre 2004 e 2012. O principal objetivo da ação é apoiar e fortalecer a pesquisa e o desenvolvimento de ferramentas que melhorem a saúde pública da localidade. “A Fapern fez todo um planejamento estratégico conectado com as demandas da rede de saúde, com o objetivo de incentivar a regionalização”, destacou o diretor-presidente da Fapern, Gilton Sampaio.
O programa divide-se em quatro eixos: regionalização, gestão do trabalho e da educação, sistemas de informação e atenção à saúde, totalizando 41 linhas de pesquisa. A previsão é de que o resultado da chamada seja publicado em julho. “A gente investe para que o SUS avance e melhore as condições de atendimento à população brasileira. O programa consegue fomentar ciência no país inteiro”, apontou Patrícia Couto, coordenadora-geral de pesquisas do Ministério da Saúde.
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