Auxílio Brasil passa a ser o principal programa de redução da pobreza do País Fonte: Agência Câmara de Notícias
Mais de 26% dos domicílios em favelas e comunidades urbanas do Rio Grande do Norte não possuem calçadas ou áreas de passeio no entorno. O dado faz parte do estudo “Entorno de Favelas e Comunidades Urbanas”, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em comparação, fora dessas áreas, a ausência do equipamento atinge 9,82% das residências no estado.
O levantamento investigou a situação em cinco municípios: Natal, Parnamirim, Extremoz, São Gonçalo do Amarante e Mossoró. Extremoz apresentou o cenário mais crítico, com 35,42% dos domicílios em favelas sem calçadas. Curiosamente, a cidade foi a única onde o percentual de falta de calçadas foi maior fora das comunidades, chegando a 36,42%.
Natal registrou 27,92% de domicílios em favelas sem passeios, ocupando o sexto lugar entre as capitais com os menores índices do país. O estudo definiu calçadas como espaços de cerca de 80 cm, pavimentados ou não, separados da via de veículos e conectados a pelo menos dois lotes.
Além da ausência, a qualidade também preocupa. No estado, 65,62% das calçadas existentes em favelas possuem obstáculos que comprometem a circulação, como buracos, desníveis, vegetação ou postes mal posicionados.
Mossoró lidera negativamente esse quesito, com 82,69% dos passeios em favelas apresentando barreiras. O problema também é grave em São Gonçalo do Amarante (77,21%) e Parnamirim (73,44%). Os obstáculos afetam principalmente a mobilidade de idosos e pessoas com deficiência.
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