Professora Ludimilla Oliveira foi nomeada reitora da Ufersa em 2020 — Foto: Arquivo/Ufersa

Após a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) tomar a decisão de cassar o título de doutorado da professora Ludmilla Oliveira, atual reitora da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), o Comitê Executivo de Fruticultura do Rio Grande do Norte (COEX) a se posicionar em defesa da reitora. Ludmilla Oliveira perdeu o título após a constatação de plágio em sua tese de conclusão da pós-graduação na área de arquitetura e urbanismo.

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O COEX divulgou uma nota em suas redes sociais expressando solidariedade e apoio à Ludmilla Oliveira, alegando que o reitor da UFRN, Daniel Diniz, baseou-se em uma “falsa acusação de plágio” para cassar o título. A entidade repudiou os ataques contra a reitora e colocou-se à disposição para apoiá-la nesse momento difícil, esperando que a justiça seja feita e a verdade venha à tona.

Nomeação como reitora da UFERSA e investigação de plágio

A nomeação de Ludmilla Oliveira como reitora da UFERSA ocorreu em agosto de 2020, por indicação do então presidente Jair Bolsonaro. No entanto, ainda naquele mesmo ano, em novembro, um processo administrativo foi aberto na UFRN, instituição onde ela realizou o doutorado, após uma denúncia feita à ouvidoria da universidade.

Após uma investigação interna, foi constatado que a tese de doutorado de Ludmilla Oliveira continha trechos plagiados, o que resultou na decisão de cassação assinada pelo reitor da UFRN, José Daniel Diniz. A medida tomada pela universidade levantou questionamentos sobre a ética acadêmica e a integridade da reitora.

Defesa

Após o anúncio da cassação do título, Ludmilla Oliveira publicou vídeo falando sobre o caso. Ela negou o plágio e disse que vai recorrer da decisão da UFRN. “Nós fomos vítimas, mais uma vez, do que chamamos de armadilha mortal”, disse.