O deputado federal Fernando Mineiro (PT) vai pedir a quebra do sigilo bancário do pré-candidato Matheus Faustino, que é membro do MBL e prestou queixa contra o parlamentar após uma agressão promovida no aeroporto internacional de São Gonçalo, na última sexta-feira (14). Na ocasião, a presidente do PT Nacional, a deputada federal Gleisi Hoffmann, desembarcava em Natal para cumprir agenda política. A intenção de Mineiro é revelar quem financia o grupo.
O deputado petista também informou que vai pedir medidas protetivas e denunciar as pessoas que estão promovendo ameaças contra ele via redes sociais. As medidas foram anunciadas em nota na qual o deputado federal do PT responde ao também deputado federal General Girão (PL), que na tarde desta segunda-feira (18) anunciou que iria denunciar o petista pela agressão contra uma das pessoas que acompanhava Matheus Faustino.
“Se o deputado Girão der encaminhamento a essas representações será uma oportunidade para desmontar a farsa que está montada por esse grupo, que vem perseguindo petistas e se fazendo de vítima. Não é a primeira vez que esse grupo nos persegue e tenta nos constranger e amedrontar, por isso estamos abrindo três processos judiciais: na área criminal, na área eleitoral e na área cível”, disse Fernando Mineiro, em nota.
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De acordo com Fernando Mineiro, a denúncia na área criminal será por perseguição. “Já que ele costuma repetir essa mesma forma de agir com outras pessoas públicas da política, especialmente petistas. Na Justiça cível, vamos cobrar que ele responda pelos crimes de assédio, injúria e difamação”, disse.
E complementou: “Também vamos solicitar a quebra do sigilo bancário para saber quem está financiando esse tipo de ação, tendo em vista que existem processos abertos em outros estados devido às agressões e crimes cometidas por esse mesmo elemento contra outras pessoas”.
O parlamentar do PT disse ainda esperar que o grupo liderado por Matheus Faustino seja punido. “Esse grupo e vários outros que agem dessa mesma forma Brasil afora não podem permanecer impunes com essa atuação criminosa, baseada em notícias falsas e informações distorcidas. Espero que sejam devidamente responsabilizados e recebam as punições cabíveis”.
Além do deputado General Girão ter anunciado que vai denunciar Fernando Mineiro, outro parlamentar federal, Kim Kataguiri, que também faz parte do MBL, anunciou em suas redes sociais que vai entrar com um pedido de cassação contra o parlamentar potiguar.
“Entramos com pedido de cassação contra o deputado Mineiro do PT/RN. O deputado cruzou a linha do diálogo agredindo a equipe do @faustinorn , com vídeos e testemunhas que comprovam o fato. Faustino estava fazendo questionamentos à deputada Gleisi Hoffmann. É inadmissível que em uma democracia, um parlamentar cometa agressões contra um cidadão que ousou questionar uma figura política”, postou em seu instagram, há dois dias.
A publicação de Kataguiri foi feita de modo compartilhado com Matheus Faustino. Confira:
Ver essa foto no Instagram
Confira a nota de Fernando Mineiro na íntegra:
“Se o deputado Girão der encaminhamento a essas representações será uma oportunidade para desmontar a farsa que está montada por esse grupo, que vem perseguindo petistas e se fazendo de vítima. Não é a primeira vez que esse grupo nos persegue e tenta nos constranger e amedrontar, por isso estamos abrindo três processos judiciais: na área criminal, na área eleitoral e na área cível.
Ação na justiça eleitoral, por ele usar dessas provocações como tática de pré-campanha, já que se coloca em suas redes sociais como pré-candidato. Essa forma de abordagem é usada nacionalmente, com o objetivo de crescer em cima do ódio, usando de provocações e constrangimento para publicar as reações das pessoas nas redes sociais e conseguir visibilidade a partir da polarização política.
Na área criminal, estamos fazendo a denúncia de perseguição, já que ele costuma repetir essa mesma forma de agir com outras pessoas públicas da política, especialmente petistas. Na Justiça cível, vamos cobrar que ele responda pelos crimes de assédio, injúria e difamação.
Também vamos solicitar a quebra do sigilo bancário para saber quem está financiando esse tipo de ação, tendo em vista que existem processos abertos em outros estados devido às agressões e crimes cometidas por esse mesmo elemento contra outras pessoas.
Vamos, ainda, pedir medidas protetivas diante das ameaças que estou recebendo desde o ocorrido no aeroporto, inclusive fazendo boletins de ocorrência contra quem está fazendo ameaças através das redes sociais.
Esse grupo e vários outros que agem dessa mesma forma Brasil afora não podem permanecer impunes com essa atuação criminosa, baseada em notícias falsas e informações distorcidas. Espero que sejam devidamente responsabilizados e recebam as punições cabíveis.””
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