O Complexo Turístico da Redinha tem área de 16.580,60 m² e recebeu investimento de cerca de R$ 30 milhões da Prefeitura
A Prefeitura do Natal recebeu o pedido de habilitação de duas empresas interessadas na elaboração dos estudos que vão embasar a concessão do Complexo Turístico da Redinha à iniciativa privada. Os documentos vão orientar a criação da Parceria Público-Privada (PPP) que prevê a gestão do equipamento por 25 anos.
De acordo com o edital, os estudos devem apresentar uma modelagem jurídica com proposta de estrutura contratual, um modelo técnico-operacional com diagnóstico da estrutura atual e sugestões de melhorias, além de um modelo financeiro que projete receitas e investimentos.
As empresas que forem habilitadas terão um prazo de 60 dias para apresentar os estudos completos. A seleção está sendo conduzida pela Secretaria Municipal de Parcerias, Concessões, Empreendedorismo e Inovações (SEPAE). Segundo o titular da pasta, Arthur Dutra, após a análise da documentação, o resultado será divulgado no Diário Oficial do Município.
O material deverá atender às diretrizes estabelecidas pela Prefeitura, como valorização do patrimônio público, promoção do desenvolvimento sustentável na Zona Norte e garantia de acesso gratuito às áreas comuns do complexo.
Também estão entre as exigências a preservação da tradição da ginga com tapioca, manutenção da estrutura e geração de benefícios para permissionários e moradores da Redinha.
A elaboração dos estudos não trará custos para o Município. Caso o conteúdo seja aproveitado no processo de concessão, a empresa responsável será ressarcida pela vencedora da licitação.
O Complexo Turístico da Redinha tem área de 16.580,60 m² e recebeu investimento de cerca de R$ 30 milhões da Prefeitura. O espaço conta com sete restaurantes, 33 boxes de venda e um deck com vista para o Rio Potengi e o mar. As intervenções também incluíram melhorias em mobilidade urbana, iluminação pública e infraestrutura do entorno.
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