aExposição solar prolongada, principalmente em altas temperaturas como as registradas nos últimos anos, deve ser feita com cuidado para que o momento de lazer não se torne um problema
Publicado 22 de dezembro de 2025 às 10:05
Neste mês, a campanha Dezembro Laranja chama atenção para os cuidados com a saúde dermatológica. Com a chegada oficial do verão neste domingo (21), a programação de muitos brasileiros envolve aproveitar o sol, seja na praia, em parques ou na rua. Entretanto, a exposição solar prolongada, principalmente em altas temperaturas como as registradas nos últimos anos, deve ser feita com cuidado para que o momento de lazer não se torne um problema.
De acordo com o fisioterapeuta dermato-funcional Rodrigo Marcel, alguns dos efeitos nocivos do sol para a pele podem começar por queimaduras, manchas (melasma) e o envelhecimento precoce com o aparecimento de rugas e flacidez; e culminar no agravamento de doenças dermatológicas e do aumento do risco de câncer de pele, que já representa 30% de todos os tumores malignos registrados no país, conforme dados do Ministério da Saúde.
“A radiação solar tem um efeito cumulativo que pode agravar os sintomas de doenças autoimunes, como o lúpus; fazer reativar a herpes labial ou até piorar dermatites. Além disso, existe a possibilidade de gerar mutações em manchas já existentes e causar outros perigos para a saúde integral, como insolação e desidratação, que causam febre, náusea e tontura”, alerta o especialista, que também é professor do curso de Fisioterapia da Estácio.
Dentre os sinais iniciais, o fisioterapeuta indica ficar atento para vermelhidão e ardência, sensação de calor local, ressecamento, descamação, sensibilidade ao toque e surgimento de manchas ou sardas novas.
“Caso o paciente apresente bolhas, sinta febre, calafrios ou mal-estar generalizado, bem como dor intensa e persistente, é a hora de procurar ajuda médica, principalmente ao sinal de infecção (secreção de pus e vermelhidão aumentada) ou se tiver sofrido queimaduras em áreas sensíveis, como o rosto e olhos”, enumera.
O uso de câmaras de bronzeamento, a falta de uso de protetor solar e a idade avançada também são fatores que apresentam risco. Por isso, o profissional orienta atenção aos melhores horários para se expor ao sol (antes das 10h e depois das 16h), e o uso de roupas com proteção UV, além de bonés e chapéus para cobrir principalmente áreas como o rosto, pescoço e orelhas.
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