Foto: Davi Pinheiro

Cotidiano

Trabalho Desemprego no RN cai para 7,5% e atinge menor nível da série histórica

Estado tem 115 mil desocupados, segundo a Pnad Contínua; indicador é inferior ao do Nordeste, mas superior à média nacional

por: NOVO Notícias

Publicado 15 de agosto de 2025 às 12:52

A taxa de desocupação no Rio Grande do Norte atingiu 7,5% no segundo trimestre de 2025, o menor indicador da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. O resultado representa uma queda de 2,5 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre deste ano, o que coloca o estado na liderança do ranking nacional como o que teve a maior variação negativa no período. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (15) pelo IBGE.

O número de pessoas desocupadas no estado foi estimado em 115 mil, o que significa 36 mil pessoas a menos do que no trimestre anterior. A taxa de desocupação do estado ficou abaixo da registrada na Região Nordeste, que foi de 8,2%, mas permaneceu acima da média nacional, que caiu para 5,8%. No ranking geral, o Rio Grande do Norte ocupou a 9ª maior taxa do Brasil. Em Natal, o indicador foi de 5,7%.

A desocupação apresentou queda tanto para homens quanto para mulheres, mas a diferença entre os gêneros se mantém. No RN, a taxa entre as mulheres foi de 8,7%, enquanto entre os homens foi de 6,6%. Em relação à cor ou raça, a taxa de desocupação entre brancos (6,7%) e pardos (8,2%) no estado está acima da média nacional.

Por nível de instrução, a desocupação é maior entre pessoas com ensino fundamental completo (14,2%) e ensino médio incompleto (8,6%). A taxa é menor para aqueles com nível superior completo, ficando em 3,1%.

A população ocupada no estado chegou a 1,423 milhão de pessoas, um aumento de 51 mil em relação ao trimestre anterior. O setor da Administração Pública foi o que mais empregou, com 359 mil pessoas, seguido pelo Comércio, com 293 mil.

A taxa de informalidade no RN no segundo trimestre foi de 39,5% da população ocupada, o menor percentual entre os estados nordestinos, mas ainda acima da média brasileira de 37,8%. O rendimento médio real habitual do trabalhador potiguar foi estimado em R$ 2.882, sem variação estatisticamente significativa em relação aos trimestres anteriores.

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