Lawrence Amorim conta com o apoio de Ezequiel Ferreira, do governo e do PT Nacional. Foto: Reprodução
Lawrence Amorim conta com o apoio de Ezequiel Ferreira, do governo e do PT Nacional. Foto: Reprodução

Oficial

Agora é oficial. O presidente da Câmara Municipal de Mossoró, vereador Lawrence Amorim, será o candidato apoiado pelo PT na disputa pelo comando da capital do Oeste, em outubro. E com aval do PT nacional, definido na manhã de hoje, ratificando a resolução do PT-Mossoró. Nas últimas semanas, as conversas entre Lawrence e a articulação do Governo Fátima Bezerra haviam se intensificado, inclusive levando à declaração pública do chefe da Casa Civil, Raimundo Alves, endossando a possibilidade de aliança. O detalhe: nessa articulação não passou despercebido o peso pesado da aliança entre o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ezequiel Ferreira, presidente estadual do PSDB, partido de Amorim, e o Governo. No meio desse caminho, é bom lembrar, Ezequiel conseguiu apoiar a gestão petista na suspensão da obstrução oposicionista da pauta governista na Casa. Alívio geral e acordo fechado entre PT, PSDB e a eleição de Mossoró.

Segundo Agripino, o prefeito de Mossoró ficou “todo sorrisos” com a notícia que recebeu na ocasião. Foto: Reprodução
Segundo Agripino, o prefeito de Mossoró ficou “todo sorrisos” com a notícia que recebeu na ocasião. Foto: Reprodução

União

Enquanto isso, em noite de festa do União Brasil, em Brasília, na última semana, quando o partido empossou a nova Executiva Nacional, o ex-senador José Agripino levou o seu pupilo-mor, Allyson Bezerra, para as bênçãos do senador e todo poderoso ex-presidente do Senado, Davi Alcolumbre. Segundo Agripino, o prefeito de Mossoró ficou “todo sorrisos” com a notícia que recebeu na ocasião.

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Favoritismo

O cientista político Antônio Lavareda afirmou, em entrevista à CNN, na última quinta-feira, com base nos dados do Agregador de Pesquisas Eleitorais Ipespe Analítica, que Natal é uma das nove capitais do País com chances de definir a eleição de prefeito em primeiro turno. Ele, inclusive, citou nominalmente o pré-candidato Carlos Eduardo Alves como “franco favorito em Natal” nesse momento, embora tenha ressaltado que ainda estamos há três meses e meio do início do pleito 2024.

Requisitos

De acordo com o pesquisador, Natal faz parte do grupo de 30% das capitais que tem potencial para quitar a disputa municipal mais rapidamente. Lavareda explicou que os quesitos adotados para chegar nesses nove nomes que têm chances reais de vencer a eleição no 1º turno são aqueles que têm hoje 40% ou mais de intenções de voto nas pesquisas e uma distância de pelo menos 10 pontos percentuais em relação ao segundo colocado. É como está o cenário de pré-campanha em Natal.

Cenário

A região Nordeste é a que tem o maior número de candidatos em capitais com chances de levar o pleito no primeiro turno, com quatro nomes, incluindo o do potiguar Carlos Eduardo. As cidades são, além de Natal, Salvador (Bruno Reis, do União Brasil, com 60% de intenções de voto), Maceió (JHC, atual prefeito, com 48,4%) e Recife (João Campos, atual prefeito, tem 63% de intenções de voto). O Sudeste tem dois nomes e o Sul, Norte e Centro Oeste têm um nome com esse favoritismo.

Clima

Deu no jornal O Globo que a área política do governo Lula identificou uma tentativa do ex-presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, de tumultuar o processo de sucessão na empresa. Foram dois os movimentos que levantaram suspeitas de que Prates segue atuando nos bastidores, segundo a publicação: “O primeiro é a iniciativa de investidores internacionais de reeleger o conselho de administração da Petrobras, sob a alegação de que, com a mudança na presidência, o colegiado também deveria ser refeito. O conselho é indicado pelo ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia), e o controle dos cargos foi um dos motivos de embate que ajudaram a afastar Prates. A iniciativa naufragou por 9 votos a 2”. “O segundo são os ataques ao chefe de gabinete da presidência da Petrobras, Danilo Silva, apelidado de “primeiro-ministro” por interlocutores de Prates. Executivos da Petrobras veem fogo amigo contra Silva por ele ter demonstrado isenção na queda de braço que levou à demissão de Prates”.

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