Guilherme Wanderley Lopes da Silva, condenado a 11 anos e 1 mês de reclusão pelo crime ocorrido em 2017, foi preso nesta quinta-feira (6) após a condenação se tornar definitiva
Guilherme Wanderley Lopes da Silva, condenado a 11 anos e 1 mês de reclusão pelo crime ocorrido em 2017, foi preso nesta quinta-feira (6) após a condenação se tornar definitiva
Publicado 6 de novembro de 2025 às 14:03
O ex-servidor do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), Guilherme Wanderley Lopes da Silva, foi preso nesta quinta-feira (6), em Natal. Ele irá cumprir a pena de 11 anos e 1 mês de reclusão, em regime inicialmente fechado, pela condenação por tentativa de homicídio contra três promotores de Justiça.
O mandado de prisão foi expedido após o trânsito em julgado da condenação e cumprido pela Polícia Militar, com apoio do Ministério Público. Guilherme Wanderley foi condenado por uma tripla tentativa de homicídio qualificado.
O crime aconteceu em março de 2017, na sede do Ministério Público. Na ocasião, o então servidor sacou uma arma de fogo e atirou contra o procurador-geral de Justiça da época, Rinaldo Reis, e os promotores de Justiça Wendell Beetoven Ribeiro Agra e Jovino Pereira da Costa Sobrinho. Os dois promotores foram atingidos pelos disparos, mas sobreviveram.
A expedição do mandado de prisão contra Guilherme Wanderley Lopes da Silva foi publicado nesta quarta-feira (05). A decisão foi da juíza Eliana Alves Marinho, da Segunda Vara Criminal da Comarca de Natal.
O despacho da magistrada foi proferido após o esgotamento dos recursos nas instâncias superiores, com a ultimação do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). A ordem judicial determina que a pena privativa de liberdade e o regime inicial de cumprimento sigam o que foi definido na reforma da sentença original. A juíza também determinou a regularização do status do réu no Banco Nacional de Medidas Penais e Prisões (BNMP).
Em 12 de dezembro de 2018, após quase 18 horas de julgamento, Guilherme Wanderley Lopes da Silva foi condenado pela primeira vez no caso das três tentativas de homicídio qualificado. Em nova decisão, agora em16 de julho de 2019, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte também determinou a perda do cargo público.
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