Ansiedade e impulso podem pesar mais que o desconto na Black Friday. | Foto: Reprodução
O período de descontos da Black Friday, em novembro, costuma movimentar o comércio, mas também acender um sinal de alerta para quem compra por impulso. A psicóloga Candice Galvão explicou que, nessa época, é comum surgir o chamado consumo emocional — quando a pessoa compra para aliviar ansiedade, tristeza ou frustrações, e não por real necessidade.
Especialista em psicologia clínica, neuropsicologia e psicologia oncológica, Candice afirmou que o alívio provocado pela compra é momentâneo e, muitas vezes, seguido de culpa ou arrependimento. O forte apelo das campanhas publicitárias, com mensagens como “você merece” ou “última chance”, pode estimular decisões rápidas e reforçar um ciclo de consumo que foge do planejamento.

Candice recomendou uma pausa antes de finalizar qualquer compra. A orientação é simples: perguntar a si mesmo se o desejo é genuíno ou se está sendo motivado por emoções pouco elaboradas. “Planejamento financeiro, autoconhecimento e atenção ao que se sente ajudam a evitar armadilhas nessa época do ano”, afirmou.
Entre as estratégias sugeridas estão registrar emoções em um diário, definir limites claros de gastos e buscar acompanhamento psicológico caso a compulsão por compras seja frequente. “Comprar não é o problema. O risco aparece quando o consumo vira uma forma de anestesiar sentimentos”, completou.
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