Foto: Bruno Peres/Agência Brasil
Segundo levantamento do Movimento Brasil Competitivo, a substituição de TEDs e o uso em transações comerciais impulsionaram o resultado, que já atingiu R$ 38,3 bilhões apenas neste ano
Publicado 16 de novembro de 2025 às 17:26
O Pix possibilitou uma economia direta de R$ 117 bilhões para consumidores e empresas no Brasil em cinco anos. Apenas entre janeiro e setembro de 2025, o valor economizado foi de R$ 38,3 bilhões, superando o total registrado em todo o ano de 2024, que foi de R$ 33 bilhões. Os dados são de um levantamento elaborado pelo Movimento Brasil Competitivo (MBC).
Segundo o estudo, o resultado é impulsionado pela queda consistente no uso de TEDs. O levantamento também aponta a migração crescente das transações de pessoas para empresas (P2B) para o Pix, cuja tarifa é significativamente menor que a do débito.
O montante financeiro economizado evoluiu anualmente, passando de R$ 11,9 bilhões em 2021 para R$ 18,2 bilhões em 2022 e R$ 24,6 bilhões em 2023. O MBC observa que o resultado atual, de R$ 38,3 bilhões, está próximo do potencial anual do sistema, de R$ 40,1 bilhões, que era estimado para ser alcançado apenas em 2030.
O estudo afirma que chegar a esse patamar cedo “reforça tanto a força do Pix quanto a necessidade de preparar o sistema para um novo ciclo de eficiência e modernização”. A metodologia do levantamento, realizado pelo economista Rodolpho Tobler, compara quanto o país teria gasto se TEDs e operações de débito mantivessem seu predomínio. Os cálculos utilizam dados do Banco Central e mostram que cada operação via Pix evita, em média, um custo de R$ 0,60.
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