CNI defende acordo mais amplo para proteger exportações brasileiras ao México. | Foto: Reprodução/Abrafrutas
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) defendeu o avanço das negociações para um acordo de livre comércio mais abrangente entre Brasil e México. Segundo a entidade, o fortalecimento do pacto é essencial para proteger e ampliar a relação comercial bilateral, especialmente em um momento de maior incerteza no cenário internacional.
O México é considerado um mercado estratégico para a indústria brasileira. Para a CNI, os acordos atualmente em vigor não são suficientes para garantir competitividade aos produtos nacionais diante de mudanças recentes anunciadas pelo governo mexicano.
A entidade informou que aguarda a confirmação de possíveis alterações no escopo das medidas para calcular com mais precisão os impactos sobre as exportações brasileiras. Ainda assim, uma análise preliminar, baseada na proposta inicial do México, aponta risco sobre US$ 1,7 bilhão em exportações, o equivalente a 14,7% do total vendido ao país em 2024.
De acordo com a CNI, as novas tarifas de importação anunciadas pelo México podem reduzir a competitividade da indústria brasileira no mercado mexicano. A avaliação é de que as medidas vão na contramão das negociações em andamento entre os dois países.
A confederação defende que Brasil e México intensifiquem o diálogo diplomático para garantir tratamento diferenciado ou isenção tarifária aos produtos brasileiros. O objetivo é preservar o fluxo comercial e evitar prejuízos ao setor produtivo.
Para a indústria, o avanço nas negociações e o cumprimento do cronograma de atualização dos acordos comerciais são fundamentais para modernizar a relação econômica bilateral e assegurar previsibilidade para empresas exportadoras.
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