Gráfico de relatório produzido pelo LAIS da UFRN mostra que RN está vacinando em bom ritmo a população

Em relatório publicado nesta quinta-feira (10), o Laboratório de Inovação Tecnológica (LAIS) da UFRN divulgou dados positivos a respeito do esquema vacinal montado contra a covid-19 no Rio Grande do Norte. O documento conta que o Estado potiguar já aplicou a primeira dose das vacinas em mais de 796 mil pessoas. Isso significa que, aproximadamente, 80% da população prevista para o público-alvo até a fase 3 está parcialmente imunizada. Ao considerar os indivíduos completamente imunizados, o sistema RN Mais Vacina contabiliza atualmente mais de 400 mil indivíduos com o esquema vacinal completo (2 doses), o que representa mais de 35% da população-alvo prevista durante a fase 3.

O estudo ainda avaliou positivamente o ritmo de vacinação no RN. “Há muita discussão acerca da velocidade. Até o momento, o processo de imunização contra a covid-19 no RN ocorre de
maneira satisfatória, pois é preciso considerar a quantidade de doses recebidas e aplicadas”, diz o relatório do LAIS.

Segundo os dados do RN Mais Vacina, demonstrados no documento, o Executivo estadual recebeu 1.680.350 doses de imunizantes contra a covid-19. Destas, 1.180.183 já foram administradas na população. “Isso significa que mais de 70% do total das doses que foram recebidas foram aplicadas. Dessa forma, é possível observar que não há atrasos significativos e o processo de vacinação está evoluindo de acordo com o ritmo de recebimento de novas doses dos imunizantes pelo governo”.

De acordo com a análise do LAIS, além disso, também não há registros, até o momento, de doses vencidas, “aspecto que reforça que os imunizantes estão, sim, sendo aplicados dentro de um prazo razoável”. “Só seria possível afirmar que o RN estaria atrasado caso o estado estivesse recebendo as doses e essas não estivessem sendo aplicadas, porém não é isso que está sendo registrado no RN Mais Vacina”, avalia o documento.

“É correto afirmar que não é o RN que está atrasado com relação à imunização contra a covid-19. Esse é um problema de ordem Nacional, que deve ser resolvido pelo Ministério da Saúde em consonância com a urgência de saúde pública que o país vivencia”, afirma o relatório.