JÁ TEM APOIO E VICE

A notícia que movimentou os bastidores da política potiguar nos último dias foi a confirmação do deputado Benes Leocádio, líder da bancada federal do RN, de que é pré-candidato a governador do RN numa possível chapa com Rogério Marinho disputando o Senado. O grupo bolsonarista já teria até um nome para a vice: o deputado estadual Tomba Farias. E o apoio do prefeito de Natal Álvaro Dias, com quem Benes e Rogério almoçaram essa semana. Tudo isso seria fruto da articulação tête-à-tête que o ministro do Desenvolvimento Regional tem feito nos últimos dias no RN, enquanto curte umas ‘férias’ de Brasília.

QUEM RIR POR ÚLTIMO…

Aliás, nas rodas políticas já estão chamando a movimentação de Rogério Marinho de “cavalo de pau”, por ter atingido diretamente os planos políticos do seu colega, Fábio Faria. Enquanto o chefe das Comunicações se vangloriava de que seria o candidato a senador de Bolsonaro no RN e que Marinho teria que aceitar concorrer ao governo, eis que Rogério estava articulando a sua chapa. Considerado uma “raposa política”, Rogério Marinho mostrou que não brinca em serviço.

ESCOLHA ERRADA

O deputado estadual Jacó Jácome não considera que o sistema eleitoral brasileiro, com o voto através das urnas eletrônicas, seja passível de suspeitas de fraude, como alega o presidente Jair Bolsonaro. O exemplo dado pelo parlamentar potiguar para demonstrar a eficiência das urnas foi a eleição do senador Styvenson Valentim no RN. “A eleição de Styvenson é uma prova que as urnas não foram alteradas, a errada foi gigante mas foi respeitada!”, afirmou Jácome.

ILUSÕES

Diante das tentativas de a bancada governista na Assembleia Legislativa adiar o início dos trabalhos da CPI da Covid, o deputado Kelps Lima disse que não tem “ilusões” de que o grupo facilite a instalação da comissão, adiada para a próxima semana. “O Governo fará mais tentativas, mas tenho segurança que a CPI sairá”, disse o parlamentar.

E AGORA, NATAL?

O Ministério da Saúde admitiu em documentos enviados à CPI da Covid que os medicamentos que compõem o chamado “kit covid” são ineficazes contra o coronavírus. O documento afirma que hidroxicloroquina, cloroquina, azitromicina e ivermectina foram testados e não mostraram benefícios clínicos na população de pacientes hospitalizados, não devendo ser utilizados.

COMPORTAMENTO

O que vale destacar sobre essa noticia é que há, desde o início da pandemia, uma intensa propaganda feita pela Prefeitura de Natal a favor do uso da ivermectina para prevenir e tratar a covid-19. O município fez publicidade oficial do remédio e distribuiu pelas unidades de saúde, mesmo sabendo que era ineficaz, de acordo com a Ciência. Aliás, Natal foi uma das cidades que mais utilizou o ‘kit covid’ no Brasil.