A MeggaSolar, do grupo WM Brasil, foi criada em 2015 com o intuito de prestar serviços na área de energia solar. A empresa atende clientes com os serviços de criação de projetos, instalação de sistema solar e toda a parte burocrática junto a concessionária energética local, para que o cliente já receba o sistema totalmente funcional.
De acordo com o diretor da empresa, o engenheiro eletricista Max Assunção Filho, grande parte dos clientes procuram a instalação da energia solar com o objetivo de economizar na conta de energia elétrica. “Historicamente, a conta de energia tem aumentado acima da inflação, então a maior parte dos nossos clientes nos procuram quando querem diminuir os seus custos, mas existem outros fatores”, diz.
Os fatores citados pelo empresário são a valorização do imóvel no momento da venda e, no caso de empresas, a fonte de energia limpa e renovável é usada para publicidade. Além disso, os clientes passam a contar com uma previsibilidade na fatura da energia elétrica. “O cliente passa a pagar apenas o consumo mínimo, então se houver aumento ou forem aplicadas as bandeiras tarifárias, ele vai continuar pagando apenas a taxa mínima”, explica Max.
Hoje, a empresa atende desde o cliente residencial, aquele que paga R$ 300 na conta de energia elétrica; o cliente comercial, padarias, mercadinhos, pousadas; até o cliente industrial. “Nós temos casos de clientes industriais que a conta de energia representa 40% do custo do produto. A energia solar é viável para todos que querem economizar”, afirma o empresário.
Essa economia acontece porque quando uma pessoa instala o sistema fotovoltaico no seu imóvel, a concessionária de energia substitui o medidor por um relógio bidirecional, que mede o volume de energia que é gerado pelas placas solares e o volume de energia que é gasto no imóvel.
“Desse modo, no momento em que a geração de energia é maior que o consumo, o cliente está injetando créditos na rede da concessionária, em forma de energia, e isso está sendo registrado. Quando esse consumo é maior que a geração, ele vai utilizar os créditos que injetou na rede”, esclarece Assunção Filho. Hoje, pela norma que rege a distribuição de energia no Brasil, esses créditos podem ser usados em um período de até 60 meses, ou seja, 5 anos.
O engenheiro chama a atenção das pessoas que estão interessadas em fazer a instalação do sistema de energia solar. Para ele, é importante checar o histórico da empresa que pretende contratar para a prestação do serviço. “O cliente precisa analisar há quanto tempo essa empresa está no mercado, qual o portfólio da empresa, se ela está legalizada, como a entrega do material está sendo feita”, diz.
Preocupada com esses aspectos, a MeggaSolar é uma das empresas responsáveis pela criação da Associação Potiguar de Energias Renováveis, a APER, que tem como missão promover a qualidade do setor. “Os membros da associação precisam atender a padrões de qualidade, garantindo que o cliente tenha a garantia de que o serviço prestado vai ser de qualidade”, esclarece o diretor da MeggaSolar.
Cuidados como esse aumentaram a confiança do consumidor e dos bancos, com isso, a procura pela instalação desse tipo de sistema aumentou consideravelmente nos últimos anos. Outros aspectos que contribuíram para esse aumento de popularidade foram a redução nos custos dos produtos e o aumento na competitividade no financiamento. “Antigamente existiam pouquíssimas linhas de crédito, hoje já temos bancos privados atuando no segmento, cooperativas de crédito, e isso torna as taxas de juros mais competitivas e o processo mais ágil”, explica Max.
