Luto Augusto Lula, nome importante do audiovisual potiguar, morre em Natal

O produtor audiovisual e cinematográfico Augusto Luís Andrade Gomes, conhecido como Augusto Lula, morreu no final da noite desta segunda-feira (2). Ele se notabilizou por trabalhos em campanhas eleitorais, atuando por mais de 20 anos em parceria com o marqueteiro Alexandre Macedo.

A dupla coordenou o marketing de campanhas para a Prefeitura de Natal, Governo do Estado, Assembleia Legislativa, Câmara dos Deputados e Senado Federal. A última colaboração foi na campanha de Paulinho Freire (UNIÃO) à Prefeitura de Natal.

O prefeito Paulinho Freire publicou uma nota de pesar nas redes sociais. “Recebi com tristeza a notícia da morte de Augusto Lula. Um amigo, grande diretor audiovisual, que foi fundamental para o sucesso da nossa campanha ano passado”, afirmou Freire.

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Uma publicação compartilhada por Paulinho Freire (@paulinhofreirern)

“Lula me ensinou muito. Compartilhamos bons momentos e excelentes conversas que ficarão na memória. Desejo muita força a Dani, família e amigos neste momento de dor e saudade. Descanse em paz”, concluiu o prefeito.

Alexandre Macedo se despediu do amigo em suas redes sociais. “Vai fazer muita falta à propaganda do RN, ao marketing político e, em particular, à minha equipe. Ele era o homem da imagem”, escreveu. Macedo destacou o amor de Lula pelo trabalho e sua competência: “Fazia com muito amor o que mais sabia e sabia como poucos. Era um diretor pouco dirigível, mas falávamos até pelo olhar. Profissional de poucos erros e muitos, muitos acertos”.

A família do produtor audiovisual ainda não divulgou informações sobre velório e sepultamento de Augusto Lula.

Legado Autoral

De formação autodidata, Augusto Lula também se aventurou por trabalhos autorais no audiovisual. Seu último curta-metragem, “O huno da nova espécie”, lançado em 2022, traçou a transformação do bandoleiro José Leite Santana no temido cangaceiro Jararaca. O filme aborda a morte do cangaceiro na invasão do bando de Lampião a Mossoró em 1927.

Antes disso, Lula dirigiu “Arredia e tão só” (2018), um curta sobre a Redinha, retratando o bairro sob o olhar de antigos moradores. Outros trabalhos incluem “poço. festim. mosaico” (1997), “Senhora” (1996) e “Ribeira Velha de Guerra” (1993). Ele também se destacou na esfera cultural ao presidir a Sociedade dos Amigos do Beco da Lama e Adjacências (Samba).

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