Foto: Divulgação
A catarata é a principal causa de cegueira reversível no mundo e atinge mais de 65 milhões de pessoas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, estima-se que cerca de 350 mil novos casos sejam diagnosticados a cada ano, principalmente em pessoas acima dos 60 anos. Apesar de comum, a doença ainda é cercada por mitos e informações equivocadas, o que muitas vezes atrasa o diagnóstico e o acesso ao tratamento.
Neste mês é celebrado o Agosto Cinza, campanha de conscientização que chama a atenção da população para os riscos da catarata e reforça a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do acesso à cirurgia, considerada rápida, segura e altamente eficaz.
A catarata é caracterizada pela opacificação do cristalino, lente natural do olho responsável por focar as imagens. Essa alteração leva à visão turva e, se não tratada, pode resultar em perda significativa da visão. Embora o envelhecimento seja a principal causa, fatores como traumas oculares, diabetes, uso prolongado de alguns medicamentos e histórico familiar também aumentam os riscos.
Segundo o oftalmologista Jaime Martins, especialista em catarata e sócio do Hospital de Olhos de Parnamirim (HOP), a informação é uma das principais ferramentas no combate à doença. “A catarata ainda é cercada por muitos mitos, mas a verdade é que o tratamento cirúrgico é seguro, rápido e devolve ao paciente a qualidade de vida. Com a tecnologia que temos acesso, hoje a cirurgia de catarata não é apenas a cura de uma doença, mas também a oportunidade do paciente voltar a enxergar de perto e abandonar o uso dos óculos”, ressalta.
Consultas oftalmológicas periódicas são fundamentais para a detecção precoce, especialmente em pessoas acima de 60 anos. O acompanhamento médico permite identificar a catarata em seus estágios iniciais e orientar o paciente quanto ao momento mais adequado para a cirurgia.
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