Mais brasileiros empregados: o país alcançou recorde histórico de ocupação e redução do desemprego, com aumento da carteira assinada e trabalho por conta própria. | Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O desemprego no Brasil caiu para 5,2% no quarto trimestre de 2025, a menor taxa registrada desde o início da série histórica da Pnad Contínua, em 2012. O dado, divulgado nesta terça-feira (30/) pelo IBGE, representa 5,644 milhões de pessoas procurando trabalho, número mais baixo desde que a pesquisa começou.
Na comparação com o trimestre anterior, a desocupação recuou 7,2%, com 441 mil pessoas a menos buscando emprego. Em relação ao mesmo período de 2024, a queda foi de 14,9%, o equivalente a 988 mil pessoas.
O Brasil também registrou 103,2 milhões de pessoas ocupadas, maior número da série histórica, o que levou o nível de ocupação a 59% da população em idade de trabalhar. Segundo a coordenadora de pesquisas do IBGE, Adriana Beringuy, o elevado número de trabalhadores tem reduzido a pressão por emprego, mantendo a taxa de desocupação em queda.
A informalidade caiu para 37,7% da população ocupada, abaixo dos 38% do trimestre anterior. O crescimento do emprego formal foi impulsionado pelo número de trabalhadores com carteira assinada, que atingiu 39,4 milhões, mantendo estabilidade no trimestre e subindo 2,6% no ano.
Trabalhadores sem registro no setor privado somaram 13,6 milhões, estáveis no trimestre e com queda de 3,4% no ano. Já o número de trabalhadores por conta própria alcançou 26 milhões, novo recorde da série histórica, crescendo 2,9% em relação a 2024.
O setor público foi o único a registrar aumento expressivo de ocupação no trimestre, com destaque para Administração pública, Educação e Saúde, que somaram 492 mil empregos a mais, alta de 2,6%. O total de trabalhadores no setor subiu 1,9% no trimestre e 3,8% no ano.
O rendimento médio real habitual da população ocupada atingiu R$ 3.574, crescendo 1,8% no trimestre e 4,5% em 12 meses, já considerando a inflação. A massa de rendimento real habitual chegou a R$ 363,7 bilhões, com aumento de 2,5% no trimestre e 5,8% no ano.
Segundo Adriana Beringuy, o crescimento do emprego e da renda caminham juntos, fortalecendo a economia e ampliando a massa de renda disponível no país.
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