Principais barragens do RN apresentam queda no volume de água armazenada; região do Seridó concentra os níveis mais baixos. | Foto: Divulgação
O RN enfrenta uma redução significativa no volume de suas reservas hídricas. Segundo o último levantamento divulgado nesta terça-feira (30) pelo Instituto de Gestão das Águas do RN (IGARN), os 69 reservatórios monitorados juntos armazenam 2,01 bilhões de metros cúbicos, o equivalente a 38,08% da capacidade total de 5,29 bilhões de m³.
Para comparação, no final de 2024, esses mesmos açudes somavam 2,85 bilhões de m³, correspondendo a 62,82% da capacidade. A queda percentual também foi influenciada pela inclusão da barragem de Oiticica, recém-concluída, que acumula 108,8 milhões de m³, apenas 14,66% de sua capacidade de 742,6 milhões de m³.
A barragem Armando Ribeiro Gonçalves, a maior do Estado, apresenta 45,30% de ocupação, com 1,07 bilhão de m³ armazenados, ante 67,97% no final do ano passado. Já o açude Santa Cruz do Apodi mantém 55,60% da capacidade, enquanto o Umari, em Upanema, chega a 53,17%.
O cenário mais crítico está no Seridó, região que concentra os níveis mais baixos de água. Os reservatórios locais somam 161,6 milhões de m³, correspondentes a apenas 14% da capacidade total. Entre os principais, a barragem Marechal Dutra, conhecida como Gargalheiras, tem 48,32% da capacidade, e o açude Dourado, em Currais Novos, registra apenas 13,89%.
O relatório do IGARN alerta ainda que 18 reservatórios do Estado estão com menos de 10% da capacidade, incluindo casos críticos como: Itans (Caicó), seco; Lulu Pinto (Luís Gomes), com 0,01%; e Passagem das Traíras (São José do Seridó), com apenas 0,03%. Outros açudes também preocupam por volumes extremamente baixos, refletindo a necessidade de atenção na gestão da água.
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