Ataque provocou pânico entre passageiros e reacende alerta sobre insegurança no transporte coletivo da Grande Natal. | Foto: Reprodução/Instagram
A empresa Trampolim da Vitória divulgou nota pública lamentando o ataque a um ônibus do transporte coletivo ocorrido na noite desta segunda-feira (22), no bairro de Candelária, em Natal. O veículo fazia a linha J – Parnamirim/Natal, via Passagem de Areia, e transportava cerca de 15 passageiros quando foi cercado por um grupo de pessoas. Segundo a empresa, a ação teria relação com conflito entre torcidas organizadas.
Durante o ataque, pedras foram arremessadas contra o ônibus, que ficou totalmente danificado, provocando pânico entre os passageiros. A Polícia Militar foi acionada, mas os suspeitos fugiram antes da chegada da equipe.
Na nota, a Trampolim da Vitória classificou o episódio como inadmissível e reforçou que o transporte público é um serviço essencial e não pode ser alvo de violência e destacou que ações desse tipo colocam vidas em risco e prejudicam diretamente a população que depende do sistema diariamente. Ao final, a empresa manifestou solidariedade aos passageiros, motoristas e colaboradores e alertou que a violência não pode ser normalizada.
Confira a nota, na íntegra:
A Trampolim da Vitória lamenta o ataque ocorrido na noite desta segunda-feira, dia 22 de dezembro, contra um ônibus da empresa, no bairro de Candelária, em Natal, enquanto o veículo realizava normalmente o transporte de passageiros. Cerca de 15 pessoas estavam no veículo no momento do ataque, que operava a linha J – Parnamirim/Natal, via Passagem de Areia.
O ônibus foi cercado por um grupo de pessoas, em uma ação que teria relação com briga entre torcidas organizadas. Pedras foram arremessadas contra o veículo, que ficou totalmente destruído, provocando pânico entre os passageiros que estavam a bordo. A Polícia Militar foi acionada, mas os envolvidos fugiram antes da chegada da guarnição.
É inadmissível que o transporte público – serviço essencial à população – continue sendo alvo de atos de violência alheios à sua atividade. O transporte coletivo não pode pagar o preço de conflitos, brigas de torcidas ou qualquer outro tipo de violência urbana. Cada ataque desse tipo coloca vidas em risco, gera prejuízos às empresas e, principalmente, penaliza a população, que fica sem ônibus, sem atendimento e com o direito de ir e vir comprometido.
A Trampolim da Vitória reforça que episódios como esse afetam diretamente trabalhadores, estudantes e famílias que dependem diariamente do transporte público para acessar serviços básicos, como saúde, educação e trabalho. Além disso, agravam um cenário já desafiador para o setor, que enfrenta dificuldades operacionais e financeiras.
Nos solidarizamos com os passageiros, motoristas e colaboradores.
Violência não pode ser normalizada. Proteger o transporte coletivo é proteger a cidade e a população.
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