Foto: Reprodução/Redes Sociais

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Crime Amigo de diretora morta em Cefet no RJ relata rotina de medo e ameaças de atirador

A diretora da equipe pedagógica foi uma das duas mulheres mortas por João Antonio Miranda Tello, de 47 anos, na sexta-feira (28/11)

por: Correio Brazilienze

Publicado 30 de novembro de 2025 às 08:36

Fabiano Magdaleno, professor do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet) do Maracanã, no Rio de Janeiro, afirmou a repórteres no Instituto Médico Legal (IML) que Allane de Souza tinha medo do colega de trabalho que a assassinou. A diretora da equipe pedagógica foi uma das duas mulheres mortas por João Antonio Miranda Tello, de 47 anos, na sexta-feira (28/11).

Segundo Fabiano, o orientador educacional e Allane, de 41 anos, já haviam tido desavenças. “Ela tinha muito medo dele”, lembra. “Ela dizia que não iria mais trabalhar na mesma sala que ele. Quando colocaram ele de volta, ela pediu imediatamente para não ficar ali”.

O professor também afirma que João Antonio era hostil em relação a mulheres em cargos superiores e já havia sido afastado por problemas psicológicos. “Quando o embate era com um homem, ele abaixava. Com mulheres, não”, afirma.

Allane deixa uma filha adolescente. Ela buscava se tornar professora universitária e estava concluindo uma segunda graduação em Letras. No currículo, um doutorado na área de linguística e uma temporada de estudos na Dinamarca.

A pedagoga também era conhecida em casas e rodas de samba no Rio de Janeiro. Ela era cantora, instrumentista e compositora.

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