Tornozeleira de Bolsonaro acionou alertas ao passar pela área de embaixadas, mas PF não registrou violação das regras. | Foto: Reprodução
Equipamento foi configurada para emitir alertas sempre que ele se aproximar da região diplomática de Brasília, considerada área proibida por decisão do ministro Alexandre de Moraes
Publicado 23 de novembro de 2025 às 09:38
A tornozeleira eletrônica usada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro foi calibrada para acionar alertas sempre que ele se aproximar da área das embaixadas e consulados estrangeiros na Asa Sul, em Brasília. O setor integra a zona de exclusão definida pelo ministro Alexandre de Moraes, que proibiu a circulação de Bolsonaro pela região ao apontar risco de fuga.
De acordo com apuração do Blog da Andréia Sadi, o novo equipamento instalado pouco depois da meia-noite registrou dois disparos adicionais por volta das 6h30 da manhã. O primeiro ocorreu quando Bolsonaro deixou sua casa, e o segundo minutos depois, ao passar próximo das representações diplomáticas.
A residência do ex-presidente é tratada como zona de inclusão — local onde ele deveria permanecer. Já o setor de embaixadas funciona como área restrita, e qualquer passagem pelo perímetro aciona o sistema de alerta.
Apesar dos registros, os avisos não foram classificados como violação. Isso porque Bolsonaro estava sob escolta da Polícia Federal, sendo conduzido para a delegacia onde cumpre prisão preventiva.
Na decisão que determinou o encarceramento, Moraes lembrou que Bolsonaro chegou a planejar fuga para a Embaixada da Argentina, onde pretendia pedir asilo político enquanto era investigado pelo plano golpista. O episódio motivou a proibição expressa e o monitoramento reforçado da área diplomática.
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