A governadora vai defender na COP-30 a proposta de criação de um fundo especial para financiar ações de recuperação de áreas degradadas e conservação da Caatinga - Foto: Ueslei Marcelino/COP30
A governadora Fátima Bezerra vai defender na COP-30, que está sendo realizada em Belém/PA, a proposta de criação de um fundo especial para financiar as ações de recuperação de áreas degradadas e conservação da biodiversidade da Caatinga, bioma predominante do Nordeste brasileiro, que cobre 90% do território do Rio Grande do Norte.
Na manhã desta terça-feira (11), a governadora participa do Painel “Recaatingamento e Bioeconomia do Semiárido: Sustentabilidade, Inovação e Justiça Territorial”. A discussão vai abordar políticas para o avanço do recaatingamento, além de apontar modelos produtivos e promover tecnologias de convivência com o Semiárido.
“É uma grande alegria participar desse marco histórico para o Brasil e para o mundo, representando um dos estados mais verdes do nosso País. É justamente sobre o nosso bioma que estarei falando para o painel sobre Recaatingamento e Bioeconomia”, disse a governadora ao embarcar para Belém.
Fátima citou o Geoparque Seridó, elevado à categoria de patrimônio mundial pela Unesco, como exemplo importante de como a Caatinga pode ser preservada e explorada de maneira sustentável. “O recaatingamento nasce da convicção de que regenerar a Caatinga é regenerar também a dignidade do nosso povo.” A governadora lidera uma comitiva do Rio Grande do Norte que estará presente na cúpula do clima.
Desenvolvimento regional
O Nordeste desponta com imenso potencial para liderar a transição ecológica brasileira. Sua matriz energética renovável, a biodiversidade da Caatinga, a força cultural e social de suas comunidades e a capacidade crescente de articulação regional tornam a região o coração da sustentabilidade no País.
Nesse contexto, o Plano Brasil Nordeste de Transformação Ecológica (PTE-NE), uma iniciativa do Consórcio Nordeste para consolidar a região como protagonista da transição para uma economia de baixo carbono, inclui o recaatingamento como estratégia central para alinhar preservação ambiental, inovação produtiva e inclusão socioterritorial, articulando políticas públicas, investimentos verdes e saberes tradicionais em prol de um novo modelo de desenvolvimento regional.
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