Projeções da Conab apontam aumento nas exportações brasileiras de milho - Foto: Wenderson Araújo/CNA

Economia

Produção Safra de grãos no Rio Grande do Norte tem projeção de crescimento de 61%

Estimativa da Conab é de que o volume colhido em 2024/25 no RN, de 30,8 mil toneladas, suba para 49,6 mil toneladas em 25/26

por: NOVO Notícias

Publicado 15 de outubro de 2025 às 16:00

O Rio Grande do Norte tem a maior projeção de crescimento da safra de grãos de 2024/2025 para 2025/2026 do Brasil, de acordo com o primeiro levantamento do novo período, divulgado nesta terça (14), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A estimativa de crescimento no estado é de 61%. O avanço potencial prevê que o Rio Grande do Norte saia de 30,8 mil toneladas em 24/25 para 49,6 mil toneladas em 25/26.

Apesar de uma leve redução de 0,6% na área destinada à produção de grãos no Rio Grande do Norte, que deverá passar de 112,6 mil hectares em 24/25 para 111,9 mil hectares em 25/26, o grande crescimento da safra no estado é justificado pelo aumento da produtividade por hectare, que deverá saltar de 274 quilos por hectare em 24/25 para 443 quilos por hectare em 25/26, um aumento de 62%.

No detalhamento por tipo de produto no estado, as safras de feijão, milho e algodão têm projeção de crescimento superior a 60%. O arroz também tem previsão de aumento expressivo, de quase 20%.

Para o feijão, a produção deverá sair de 7,7 mil toneladas em 24/25 para 12,7 mil toneladas em 25/26, crescimento de 64,9%. Já o milho tem previsão de saltar de 20,6 mil toneladas em 24/25 para 33,3 mil toneladas em 25/26, uma expansão de 61,7%. O algodão pluma projeta um crescimento de 87,5% e o algodão caroço, de 64,3%. Para o arroz, a projeção é de um crescimento de 18,2%, passando de uma safra de 1,1 mil toneladas em 24/25 para 1,3 mil toneladas em 25/26.

NACIONAL – O primeiro levantamento da safra de grãos 2025/26 da Conab indica novo ciclo de crescimento para a agricultura nacional. A produção total está estimada em 354,7 milhões de toneladas de grãos, aumento de 0,8% em relação ao volume colhido no ciclo anterior, que foi o maior da série histórica, com 350,2 milhões de toneladas. A área a ser semeada também deve crescer 3,3%, e chegar a 84,4 milhões de hectares.

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