O secretário de Segurança Pública do RN, Francisco Araújo, agradeceu ao Ministério da Justiça pelo apoio e o suporte à operação. Foto: Jalmir Oliveira/NOVO Notícias

O secretário de Segurança Pública do RN, Francisco Araújo, agradeceu ao Ministério da Justiça pelo apoio e o suporte à operação. Foto: Jalmir Oliveira/NOVO Notícias

Cotidiano

Segurança Operação de combate a facções em Natal faz parte de projeto Ministério da Justiça

A operação desta quarta-feira resultou na prisão de 32 pessoas. Todos os presos estão sendo detidos por integrar fação criminosa

por: NOVO Notícias

Publicado 15 de outubro de 2025 às 14:55

A operação Território Seguro, promovida nesta quarta-feira (15) em Natal, faz parte de um projeto do Ministério da Justiça que escolheu o Rio Grande do Norte escolheu para ser o primeiro estado a receber as ações. A ideia foi anunciada em março pelo secretário nacional de Segurança Pública, Mario Sarrubo. Segundo informações divulgadas durante a coletiva de imprensa, essa é apenas a primeira ação do território Seguro.

A operação desta quarta-feira resultou na prisão de 32 pessoas. Todos os presos estão sendo detidos por integrar fação criminosa. A pena por integrar organização criminosa está prevista no artigo 2º da Lei nº 12.850/2013, com pena de reclusão de 3 a 8 anos e multa, sem prejuízo das penas de outros crimes cometidos.

O secretário de Segurança Pública do RN, Francisco Araújo, agradeceu ao Ministério da Justiça pelo apoio e o suporte à operação. “Nós não podemos deixar de agradecer e reconhecer esse apoio que eles estão dando. Eu conversei com o Ministro Ricardo Lewandowski hoje de manhã, quando ele ligou para mim. Ele perguntou: “Está indo?”, eu disse: “Já estou aqui te esperando”. Então, nós acordamos cedo para estar com todos os policiais, para ter essa alegria de estarmos todos trabalhando”.”, conctou.

E acrescentou: “Então, repito mais uma vez: muito obrigado a todos os agentes das instituições, às empresas jornalísticas que estão divulgando todas as ações das forças de segurança pública. Em nome do Governo do Estado do Rio Grande do Norte, agradeço o apoio de todas as senhoras e senhores que estão trabalhando em prol da convivência e das ações de segurança pública do estado do Rio Grande do Norte”.

O delegado-geral adjunto da Polícia Civil, Herlânio Pereira Cruz, disse que o maior objetivo da operação é reduzir ainda mais o número de assassinatos no Rio Grande do Norte. “Todas essas ações são voltadas ao combate ao crime organizado e também à redução de homicídios. Não é fácil para a segurança pública estar há sete anos fazendo redução de homicídios, e de um ano para o outro a meta é sempre a redução da redução.

“Nós tivemos um ano de 2024 fantástico em termos de redução de homicídios, e a gente tem uma responsabilidade muito grande de reduzir em 2025 um número que já é muito pequeno em termos de números absolutos, em comparação com o que ocorreu em 2024. Claro que uma, duas, três mortes é muito. É a vida, é o maior bem que você não recupera. Mas, no contexto de violência que o país vive, o Rio Grande do Norte tem enfrentado, e os números mostram, enfrentado com muito afinco a criminalidade, e isso resulta em números melhores, apesar da cobrança constante”.”, relatou.

O promotor Mariano Pagarini destacou a participação do Ministério Público do RN e disse esperar que essa primeira operação seja apenas o início deste trabalho. “A gente espera que essa operação, não só no dia de hoje, não só pelo que já tenha sido feito em interlocução, em planejamento, em troca de informações, mas agora, com essa primeira fase ostensiva, essa primeira deflagração, nos traga mais elementos para continuar seguindo as investigações, as ações repressivas, e também outras ações que o Ministério da Justiça e Segurança Pública planeja em conjunto com a Secretaria de Segurança e o Governo do Estado, para as áreas lá onde foram cumpridos os mandados”.”, afirmou.

O secretário de Administração Penitenciária, Helton Edi Xavier, também falou sobre a participação da Polícia Penal na oepração. “A atuação da Polícia Penal não se dá somente durante a operação e não se dá apenas no pós-operação, com a custódia dos presos. A gente participa também, trocando informações de inteligência, principalmente, e com a questão dos monitorados, com a identificação de alvos, cumprimento de mandados de prisões e regressões. Então, eu agradeço aqui, de forma especial, aos policiais penais que participaram da operação e àqueles que trabalham na central de monitoramento”. E ficamos aqui disponíveis para outros questionamentos que se fizerem necessários.”, explicou.

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