Os atletas potiguares Júnior França e Alane Dantas, além do técnico Carlos Williams integram a seleção brasileira de halterofilismo - Foto: Divulgação
Com 25 atletas, a delegação brasileira tem número recorde de mulheres. A competição no Egito é etapa obrigatória para os Jogos Paralímpicos de Los Angeles 2028, e a equipe potiguar busca se manter entre os melhores do mundo
Publicado 6 de outubro de 2025 às 17:00
A Seleção Brasileira de Halterofilismo está no Cairo, no Egito, para a disputa do Mundial da modalidade, que acontece de 11 a 18 de outubro. A equipe brasileira chega à competição com a maior delegação de sua história, composta por 25 atletas, incluindo cinco representantes do Rio Grande do Norte.
Os atletas potiguares Alane Dantas, Junior França, Maria Rizonaide e Naira Gomes, juntamente com o técnico Carlos Williams, todos da Sociedade Amigos do Deficiente Físico do RN (Sadef), integram o grupo. A competição é um passo crucial no novo ciclo paralímpico, sendo uma etapa obrigatória para quem busca uma vaga nos Jogos de Los Angeles, em 2028.
“Nosso objetivo era colocar o máximo de atletas no Mundial, e conseguimos quatro vagas. A meta daqui pra frente é se manter no Top 10 e chegarmos no final do Ciclo Paralímpico entre os 8 que irão pros Jogos”, afirmou o técnico Carlos Williams. O atleta Junior França também destacou a importância do evento: “É o primeiro Mundial do ciclo Los Angeles, e a primeira porta de entrada para os Jogos. Tenho me dedicado ao máximo para, em 2028, conquistar uma medalha nos Jogos Paralímpicos”.
A delegação deste ano não é apenas a maior em número total de atletas, mas também estabelece um recorde no quantitativo feminino, com 16 mulheres. O grupo conta com grandes nomes do esporte, como a bicampeã paralímpica Mariana D’Andrea e a medalhista de ouro em Paris 2024, Tayana Medeiros.
A delegação brasileira conta ainda com outros medalhistas mundiais na equipe, todos pela categoria júnior: Lara Lima, ouro em Tbilisi 2021 e Dubai 2023 até 41kg; o manauara Lucas Galvão, ouro no México 2017 e Cazaquistão 2019, além do bronze Tbilisi 2021, até 49kg; o mineiro Mateus Assis, prata no México 2017 até 107kg; e a baiana Valéria dos Santos, ouro em Tbilisi 2021 até 86kg.
Esse será o primeiro Mundial de halterofilismo após os Jogos Paralímpicos de Paris 2024, quando o Brasil encerrou a participação na modalidade com quatro medalhas, sendo duas de ouro e duas de bronze.
Na última edição do Mundial de halterofilismo, em Dubai 2023, a delegação brasileira finalizou a competição com a melhor campanha da história, com quatro medalhas no total, sendo três na categoria adulta e outra no júnior. Além da conquista na competição de equipes, a paulista Mariana D’Andrea obteve um ouro na categoria até 79kg, a primeira medalha dourada do Brasil em Mundiais entre os adultos, e a mineira Lara Lima conquistou mais dois pódios – ouro no júnior e bronze no adulto, ambos pela categoria até 41kg.
O Brasil tem até hoje oito pódios adultos em Campeonatos Mundiais, cinco deles em disputas individuais. Duas dessas conquistas são da paulista Mariana D’Andrea, sendo um ouro (Dubai 2023) e uma prata (Geórgia 2021). O país também possui três bronzes, com a mineira Lara Lima (Dubai 2023), o baiano Evânio Rodrigues da Silva (México 2017) e a paranaense Márcia Menezes (Dubai 2014).
Além dessas medalhas, o país tem três pratas em disputas por equipes na história da competição. Uma em Dubai 2023, com sua equipe feminina, e outras duas com seu time misto – Geórgia 2021 e Cazaquistão 2019.
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