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Cotidiano

Setembro Verde Estudantes vão vivenciar rotina de pessoas com deficiência em ação “Sentindo na Pele”

Experiência faz parte da campanha Setembro Verde, organizada pelo vereador Tércio Tinoco

por: NOVO Notícias

Publicado 20 de setembro de 2025 às 13:00

Vivenciar a rotina de uma pessoa com deficiência é perceber um mundo com obstáculos que são invisíveis para a maioria dos moradores. “Muitas vezes é um degrau, uma calçada esburacada, a falta de uma rampa ou um carro estacionado em cima dela. Basta um desses fatores para que nosso caminho seja interrompido e a gente perca nossa autonomia. Um trajeto que poderíamos fazer sozinhos, em pouco tempo, vira um desafio para o qual a gente precisa de ajuda para vencer”. O relato é de Dário Gomes, cadeirante, e representa as dificuldades diárias de uma pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida.

No RN, cerca de 8% da população tem alguma deficiência, mas muita gente ainda não tem ideia das barreiras enfrentadas por essas pessoas no dia a dia. Por isso, uma das ações do Setembro Verde, campanha do vereador Tércio Tinoco no mês de luta pelos direitos da pessoa com deficiência, é o “Sentindo na Pele”. “É uma imersão temporária de pessoas sem deficiência na rotina de uma pessoa cadeirante, cega ou surda, por exemplo. Elas vão viver na pele todos as dificuldades que a deficiência nos impõe, além da falta de acessibilidade, em muitos casos. É impossível uma pessoa não sair transformada de uma experiência dessa”, diz o vereador.

A ação vai acontecer em dois momentos, em duas escolas da capital. Às 9h da manhã, na Escola Municipal Padre Tiago Theisen , em Nossa Senhora da Apresentação; e à tarde, às 15h30, na Escola Municipal Profª Maria Alexandrina Sampaio, no Pajuçara. Os estudantes vão circular em cadeiras de rodas, serão convidados a realizar atividades cotidianas com os olhos vendados, além de ficarem em ambientes sem ouvir nada, sem intérprete de libras. “Eles vão perceber que viver com deficiência, muitas vezes, é viver também com a indiferença da sociedade. A ideia é plantar nessa nova geração a ideia de que mais que empatia, é preciso ação em busca de acessibilidade, respeito e igualdade”, afirma Tércio.

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