Deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) - Reprodução
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou, neste sábado (9), que os Estados Unidos foram apenas o primeiro país onde articulou sanções contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Ele prometeu levar a iniciativa para outras nações e desafiou o magistrado, afirmando que tomará precauções contra um eventual pedido de prisão via Interpol.
“Sei que você planeja me prender através da Interpol, mas vou tomar minhas precauções e vou assumir o risco. Vou para o sacrifício, prazeroso, de ter a conta bancária bloqueada por você”, disse o deputado.
A declaração ocorre em um momento em que Eduardo é alvo de um inquérito no STF que investiga sua atuação nos Estados Unidos e sua suposta participação nas sanções econômicas impostas pelo presidente norte-americano Donald Trump contra o Brasil. A Procuradoria Geral da República (PGR) apontou possíveis crimes como coação no curso do processo e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
O deputado está nos Estados Unidos desde fevereiro e admitiu publicamente que buscaria as sanções para pressionar contra o inquérito que envolve seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro. Em consequência das ações de Eduardo, Alexandre de Moraes decretou a prisão domiciliar para Bolsonaro.
Eduardo Bolsonaro ressaltou ainda que, se a pressão continuar, outras autoridades que são vistas como aliadas de Moraes também podem ser alvo de sanções sob a Lei Magnitsky. O mecanismo americano prevê o congelamento de bens e a proibição de entrada nos EUA para pessoas consideradas violadoras de direitos humanos. Alexandre de Moraes foi sancionado sob essa lei por casos envolvendo Bolsonaro.
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