Tentativa de feminicídio contra Juliana Soares está gerando revolta em todo o Brasil. Foto: Reprodução
Em um bilhete escrito quando estava recebendo atendimento médico, ela explicou que sabia que ia ser agredida e por isso não saiu para o corredor do prédio
Publicado 30 de julho de 2025 às 14:48
A mulher que foi vítima da tentativa de feminicídio que tem chocado o Brasil, Juliana Soares, se pronunciou pela primeira vez nas suas redes sociais sobre o assunto. Ela foi espancada dentro de um elevador com mais de 60 socos sem qualquer chance de defesa pelo ex-namorado, Igor Eduardo Pereira Cabral, de 29 anos. O caso aconteceu no sábado (26), na zona Sul de Natal e o flagrante foi filmado pela câmera do elevador do prédio onde eles estavam.
“Estou com acesso ao meu perfil e agradeço toda a solidariedade e amor que todos estão me ofertando no momento. É um momento muito delicado e eu preciso focar na minha recuperação. Obrigada a todas as minhas amigas que estão sendo minha rede de apoio no momento. A vakinha que @dan.buba organizou é verdadeira e com minha autorização”, disse a vítima, no perfil juhhhsoares.

A vítima do “bombado do elevador”deverá passar por cirurgia para reconstrução da mandíbula. O agressor foi preso em flagrante e teve a prisão preventiva decretada. Ele deverá responder criminalmente por tentativa de feminicídio.
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As cenas da violência só foram gravadas porque ela teve a perspicácia de ficar dentro do elevador. Em um bilhete escrito quando estava recebendo atendimento médico, ela explicou que sabia que ia ser agredida e por isso não saiu para o corredor do prédio. O caso ganhou repercussão nacional.

Nesta quarta-feira (30), a família e a defesa de Igor Cabral divulgaram uma nota oficial direcionada à imprensa e à sociedade. No comunicado, a família lamenta profundamente o ocorrido e afirma que a Justiça já está atuando no caso.
A nota esclarece que um imóvel vandalizado nesta quarta-feira (30), divulgado em matérias e redes sociais, não pertence ao jovem, mas sim a um espaço comercial utilizado por familiares. Segundo o comunicado, a divulgação indevida do local causou transtornos, ameaças e constrangimentos a pessoas sem qualquer relação com o caso, violando seus direitos de privacidade e imagem.
Saiba como denunciar casos de violência contra a mulher:
Central de Atendimento à Mulher – telefone: 180. Além de receber denúncias de violações contra as mulheres, a central encaminha o conteúdo dos relatos aos órgãos competentes e monitora o andamento dos processos. O serviço também pode orientar mulheres em situação de violência, direcionando-as para os serviços especializados da rede de atendimento.
Polícia Militar – telefone: 190. É quem atende as vítimas em situações emergenciais.
Polícia Civil – telefone: 181
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