Tubulação de saneamento - Foto: Alex Régis/Arquivo/Prefeitura do Natal
Natal ocupa a 80ª posição no Ranking do Saneamento de 2025, uma queda de 16 posições em relação ao ranking de 2024, quando estava em 64º lugar. Com a nota de 6,07, a capital potiguar figura agora entre os 20 piores municípios do estudo, que foca nas 100 cidades mais populosas do Brasil. Os dados são referentes ao ano de 2023 e foram coletados a partir do novo Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico (SINISA).
Um dos principais desafios de Natal é a coleta e o tratamento de esgoto. O indicador de atendimento total de esgoto na capital foi de 43,66%, significativamente inferior à média nacional de 77,19% para os 100 maiores municípios. O mesmo percentual se aplica ao tratamento do esgoto coletado.
No abastecimento de água, a cobertura atinge 90,13% da população. No entanto, o indicador representa uma redução de 6,5 pontos percentuais entre 2019 e 2023.
Em relação aos investimentos, Natal registrou uma média anual de R$ 119,13 por habitante entre 2019 e 2023. O valor é aproximadamente metade do patamar de R$ 223,82 anuais considerados necessários para a universalização, segundo estimativas do Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab).
A eficiência do sistema também é um ponto crítico. As perdas no faturamento atingiram 47,80%, muito acima do limite ideal de 25%. As perdas na distribuição chegaram a 50,24%. Apesar de uma redução de 5,92 pontos percentuais desde 2019.
As perdas por ligação foram de 582,58 litros por dia, mais que o dobro do teto aceitável de 216 litros por ligação ao dia.
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