O corpo da jovem foi encontrado nesta terça-feira (24) pelas equipes de resgate. Foto: Arquivo pessoal
De acordo com a BBC, nos últimos cinco anos, pelo menos outras cinco mortes foram registradas na região, incluindo a de escaladores portugueses, malaios e indonésios
Publicado 24 de junho de 2025 às 15:41
O Ministério das Relações Exteriores divulgou nota nesta terça-feira (24) manifestando “profundo pesar” pela morte da brasileira Juliana Marins, que fazia uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, na madrugada de sábado (21), quando caiu da borda da cratera de um vulcão. O corpo da jovem foi encontrado nesta terça-feira (24) pelas equipes de resgate.

“O governo brasileiro comunica, com profundo pesar, a morte da turista brasileira Juliana Marins, que havia caído de um penhasco que circunda a trilha junto à cratera do Mount Rinjani (3.726 metros de altura), vulcão localizado a cerca de 1.200 km de Jacarta, na ilha de Lombok”, informou a nota.
“Ao final de quatro dias de trabalho, dificultado pelas condições meteorológicas, de solo e de visibilidade adversas na região, equipes da Agência de Busca e Salvamento da Indonésia encontraram o corpo da turista brasileira”, completou o Itamaraty no comunicado.
Ainda segundo o ministério, a embaixada do Brasil em Jacarta mobilizou autoridades locais “no mais alto nível” para o resgate de Juliana e vinha acompanhando os trabalhos de busca desde que foi informada da queda. “O governo brasileiro transmite suas condolências aos familiares e amigos da turista brasileira pela imensa perda nesse trágico acidente”.
De acordo com a BBC, nos últimos cinco anos, pelo menos outras cinco mortes foram registradas na região, incluindo a de escaladores portugueses, malaios e indonésios. Em dezembro de 2021, um montanhista de 26 anos, natural de Surabaya, morreu após cair em um desfiladeiro de 100 metros de profundidade enquanto subia o monte Rinjani pela rota de Senaru, em North Lombok.
Em agosto de 2022, um alpinista português, de 37 anos, morreu ao despencar de um penhasco no cume do monte Rinjani. Ele caiu enquanto tirava uma selfie na beira do abismo. O acidente ocorreu no dia 19 de agosto e o corpo foi retirado do local no dia 22.
Em junho de 2024, uma turista suíça morreu após cair na trilha do Bukit Anak Dara, no distrito de Sembalun, East Lombok. A estrangeira havia se arriscado por uma rota ilegal.
Em setembro de 2024, um escalador de Jacarta desapareceu após supostamente cair em um desfiladeiro na área do monte Rinjani, em 28 de setembro. O corpo foi localizado por um drone com câmera térmica, a centenas de metros de profundidade, e resgatado uma semana depois.
Em outubro de 2024, um alpinista irlandês caiu em um desfiladeiro de 200 metros enquanto subia rumo ao cume do monte Rinjani, em 9 de outubro. Ele foi resgatado pela equipe de busca e salvamento (SAR) e sofreu apenas ferimentos leves.
Em maio de 2025, um montanhista da Malásia, Rennie Bin Abdul Ghani, de 57 anos, morreu ao cair durante a descida do monte Rinjani pela rota de Torean. Ele despencou em um desfiladeiro com cerca de 80 a 100 metros de profundidade, na trilha de Banyu Urip, quando o grupo retornava do cume.
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